quinta-feira, 15 de abril de 2010

O ÍNDIO NO RIO GRANDE DO SUL

O índio primitivo

O homem habita no Rio Grande do Sul há mais de 12.000 anos. Vivia em pequenos grupos, os clãs, e se alimentava de caça, pesca e coleta. Podemos diferenciar os índios do interior, onde a coleta os forçava a um nomadismo constante e usavam como instrumentos a pedra lascada, o arco e flecha; e os índios do litoral que, dada a abundância da alimentação proporcionada pelo mar, principalmente mariscos, lhes possibilitava uma relativa sedentarização que podemos evidenciar nos samquis por eles deixado.

Os índios que os colonizadores encontraram

Ao chegarem os colonizadores, o Rio Grande do Sul era ocupado por três raças de índios: os gês, os guaranis e os pampeanos.

Os Gês

Os Gês talvez fossem descendentes dos mais antigos caçadores do interior. O que é certo é que habitavam o Rio Grande do Sul já pelo século II a.C. Dedicavam-se tanbém à caça, pesca e coleta, mas sua agricultura era insignificante.
Moravam em casas de palha, mas para o inverno abriam covas de tamanho variado, podendo atingir até 18 metros de diâmetro por uns 7 metros de profundidade: as casas subterrâneas.
Os principais grupos Gês foram conhecidos pelos nomes de: Guaianás, Pinarés, e Caaguás. Estes índios foram dizimados por uma peste, por volta de 1610, pelos bandeirantes e depois pelos Povos das Missões que imcorporam alguns. Poucos chegaram até nós.
Alguns grupos Gês entraram no Rio Grabde do Sul pelos meados do século XVIII, provindos do norte, ocupando as matas do Rio Uruguai.
Quase nenhum traço de cultura Gê passou para a nossa cultura. Houve, porém, acentuada miscigenação nos toodos.

Os Guaranis

Os Guaranis foram os primeiros agricultores do Rio Grande do Sul. Entraram como invasores. Parce que chegaram em duas levas; A primeira entre os anos de 300 e 400 d.C. e a segunda entre os anos de 1000 a 1100 d.C.
Ocupavam as margens dos grandes rios do Centro e Oeste do Estado; os Aranchanes que habitavam a banda ocidental da Lagoa dos Patos, os Carijós ou Patos que habitavam o litoral marítimo.
O Guarani é considerado de caráter brando, dócil e pacato, porém, indolente e imprevidente. Não era cruel, a antropofagia era apenas ritual.
Além do cacique havia um Conselho Tribal que decidia os assuntos mais importantes para a tribo. O casamento era monogâmico. O cacique, no entento, podia ter mais que uma esposa o que lhe permitiria dedicar-se mais a tribo, já que entre os Guaranis (como em todas as tribos agrícolas) cabia às mulheres as lides da agricultura, emquento os homens dedicavam-se à caça, pesca e guerra.
Como agricultores os Guaranis confeccionavam abundante cerâmica (vasos e urnas) que era utilizada nos serviços domésticos e no enterro de mortos.
As casas eram coletivas, variando o tamanho com o número de seus ocupantes. Dormiam em redes.
Atualmente existe uns 250 Guaranis nos postos indígenas. Há também outras famílias dispersas pelo estado. São originárias de fora do Ri o Grande do Sul. São quase nômades, não se fixam pelo medo de perderem a independência. Seu número vem aumentando com índios que deixam a Província Argentina de Missões onde se processa intenso desmatamento.

Os Pampeanos

Designa-se como Pampeanos os índios Charruas, Minuanos, Guenoas e Yarós. Habitavam o sul do Rio Grande do Sul, o Uruguai e parte das províncias. Construíram suas habitações sobre cerritos (peuqenas elevações feitas nos banhados) e viviam de caça e, sobretudo, da pesca.
Após as descobertas, com a intrudoção do gado pelo colonizador, deixando a coleta, tornaram-se pastores e exímios cavaleiros.

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